RELEASE

Depois de fazer grande sucesso no grupo ''Rouge'', a cantora Karin Hils integra o elenco do musical ''HAIRSPRAY'', com direção de Miguel Falabela.

Em 2002, depois de conquistar a tão sonhada vaga no "Popstars", concorrendo com mais de 30 mil candidatas, Karin integrou o grupo Rouge até o ano de 2005, quando o mesmo foi dissolvido.

A partir daí, Karin deu uma guinada em sua carreira. Após algumas parcerias com o rapper Túlio Deck, em um projeto de música eletrônica idealizado pelos dois, Karin foi convidada para participar de um teste para o Musical "HAIRSPRAY", que tem como protagonista Edson Celulari e direção de Miguel Falabela.

Com a oportunidade brilhante, Karin Hils, fez a temporada no Rio de Janeiro e desde o dia 25 de Fevereiro está em cartaz em São Paulo.
Com sua voz marcante, Karin mostra que além de cantar belissimamente, também é uma ótima atriz.


Após belissima apresentação no espetáculo, Karin empresta vóz no Musical de José Possi Neto "EMOÇÕES BARATAS", ainda em período de apresentações, Karin passa no teste para o tão cobiçado HAIR, e é selecionada entre 700 grandes talentos. Muito feliz por ter conseguido a tão sonhada vaga num espetáculo como HAir e triste por ter que deixar EMOÇÔES em meio as apresentações. Mudou-se para o Rio, dedicou-se integralmente e hoje faz a diferença, como a critica do Rio de janeiro vem apontando. Maravilhosa, afinada e talentosa, esses são alguns dos adjetivos para Karin em mais essa empreitada.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Blog do Xexéu - O Globo


COLUNA DO SEGUNDO CADERNO (10/11/2010)
O musical que não mudou o mundo


Quem já assistiu a alguma das apresentações do recém-estreado musical “Hair” sabe que algo muito especial está acontecendo no Teatro Casa Grande. Aquele teatro enorme e lotado, aquela plateia que se emociona e aplaude com entusiasmo todas as canções, aquela adesão total do público ao espetáculo. Na noite a que assisti, uma menina, saída há pouco tempo da adolescência, chorava copiosamente na fileira atrás da minha, enquanto a tribo no palco cantava “Let the sunshine in”, o número que sela a morte de Claude no Vietnã. Em seguida, vi vários coroas, um pouco mais moços do que eu, talvez um pouco mais velhos, fazendo fila para subir ao palco e juntar-se ao elenco para cantar e dançar “Deixa o sol entrar”. Qual é o segredo de um espetáculo que, 44 anos depois de ser escrito, ainda mobiliza o público de várias gerações com a mesma força de quando estreou?

Minha primeira resposta foi: a plateia de hoje quer conhecer o musical que mudou o mundo. Mas logo vi que não podia ser isso. Na verdade, “Hair” não mudou o mundo. “Hair” apenas refletia no palco as mudanças que o mundo estava tendo fora do teatro. Seus autores, James Rado e Gerome Ragni, tiveram a boa ideia de transformar em musical o que eles viam e ouviam nas ruas de Nova York. Isso foi em 1964, embora a peça só tenha estreado — já com a música de Galt MacDermot — três anos depois. Rapazes de cabelos longos e roupas coloridas, passeatas contra a Guerra do Vietnã, o uso de drogas, o amor livre, o sexo tribal... o movimento hippie chegava à Broadway. E, ironicamente, provocava sua morte. Quando “Hair” transformou toda a filosofia da paz e do amor em negócio — mesmo com boas intenções, teatro na Broadway é sempre negócio —, o movimento hippie foi traído. Quando chegou ao Brasil, então, foi quase como uma missa de sétimo dia. Em 1969, quando a peça estreou em São Paulo, Woodstock ainda daria o último suspiro do movimento, mas, no mesmo mês do festival que pregava três dias de paz e música, Charles Manson e sua tribo assassinaram Sharon Tate e um grupo de amigos na casa de Roman $em Los Angeles. Manson era um psicopata, mas as fotos que “O Cruzeiro” e a “Manchete” mostravam toda semana faziam a gente pensar que era um psicopata muito parecido com um hippie. Daí para a classe média associar uma coisa à outra, não era preciso muito esforço.

Outro palpite para explicar a atração que o musical ainda exerce: o mundo ficou tão careta — e o Brasil, ainda mais careta que o resto do mundo — que o comportamento dos jo$de 40 anos atrás, os valores daquela época, voltaram a chamar a atenção, voltaram a ser um sinal de rebeldia. Será? “Hair”, no Brasil, ficou em cartaz por mais de dois anos. Olhando para trás, dá para se arriscar a dizer que o espetáculo sempre foi careta. Nunca houve hippies na plateia de “Hair”. O musical simplificava o mundo deles para plateias de teatro. Aqui no Rio, os jovens que também lotavam o Teatro República — na Avenida Gomes Freira, onde hoje fica a TV E — eram ca$. Invejavam os hippies, mas não tinham coragem de aderir à sua filosofia. Para esse tipo de público, o espetáculo era um escândalo. Atores fingiam que fumavam maconha no palco, fingiam que faziam sexo a três ou a quatro, pregavam o amor interracial, tratavam com descontração a bandeira nacional e, num dado momento, ficavam todos pelados. Por mais careta que o Brasil tenha se tornado, não é possível que, hoje, tudo isso ainda tenha algum apelo escandaloso.

Só sobra uma única explicação para o atual sucesso de “Hair”: sua música. Tanto tempo depois, sua força permanece a mesma. A música de “Hair” é irresistível. Na atual montagem brasileira, ela surge com a costumeira qualidade que Claudio Botelho imprime em todos os seus trabalhos. Se eu fosse implicar com alguma coisa, implicaria com as versões. A atual onda de musicais no teatro nacional deve muito à dupla Claudio Botelho e Charles Moeller e, numa questão específica, à qualidade das versões de Botelho. Mas criou-se a lenda de que tudo que era feito antes dele era ruim. Não é bem assim. Na verdade, quase tudo que foi feito antes de Claudio Botelho era ruim. Mas teve uma ou outra coisa boa. No caso de “Hair”, as versões de Renata Pallotini para a primeira montagem eram muito boas. É difícil assistir a um espetáculo musical do qual você já conhece as letras com versões diferentes. É como ver uma ópera famosa com letras inéditas. O trabalho anterior foi tão bom que, muitas vezes, Claudio Botelho encontra soluções semelhantes. E em alguns casos, como na popularíssima “Aquarius”, a versão de 1969 é melhor.

Deixando de lado a implicância do colunista, “Hair” é um showzaço. De quebra, revela um ator pronto para qualquer musical: Hugo Bonemer. Traz de volta Karin Hils, a ex-Rouge que já havia brilhado em “Hairspray”. Tem ainda Letícia Colin, saída de “O despertar da primavera”, roubando todas as cenas em que aparece. Se o assunto é pra lá de velho, o elenco jovem brilha como a melhor novidade desta remontagem de “Hair”.

Matéria sobre bastidores do HAIR vídeo Revista Quem

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Karin estreiou em HAIR no Rio de Janeiro



Enviado por Carolina Marques -
04.11.2010
| 08h00m
Turma de cabeludos
O musical Hair estreia hoje com cantora do Rouge no elenco



“Quando a Lua estiver na sétima casa e Júpiter alinhado com Marte, a paz vai guiar os planetas. E o amor irá além das estrelas. Esse é o começo da era de Aquários”. Este é o primeiro verso, traduzido, claro, da canção “Aquarius”, que embalou gerações desde que foi imortalizada no musical “Hair”, ícone do movimento hippie, no fim dos anos 70. Foi sob o lema “paz e amor” que o espetáculo rodou o mundo e volta a ser encenado no Brasil (a primeira versão foi em 1968), a partir de hoje, pelas mãos de Charles Möeller e Claudio Botelho.
Nos bastidores da produção, o clima é totalmente “faça amor, não faça guerra”. Em cada canto, além da correria e gente fazendo barulho de “rroooonnns” e “grrrsssss” para aquecer as cordas vocais, há almofadas, estátuas da deusa Shiva, incensos, flores, e muitos abraços e carinho. Se a tal Era de Aquarius chegou ou não, uma coisa é certa: dentro do Teatro Oi Casagrande está tudo alinhadinho.
— Estamos vivendo esse momento de paz interior. É um estado de plenitude — conta Karin Hills, que quando criança assistiu à versão para o cinema escondida da mãe: — Colei uma foto da personagem na parede e disse que um dia seria aquela negona!
Veterana da cantoria
Karin integrou o Rouge, grupo de meninas que fez sucesso no início dos anos 2000.
— As pessoas não lembram assim de cara quando me veem no palco. Foi muito intensa a época do grupo. Depois, a mú$quis um tempo de mim (risos). Fiz testes para musicais e deu certo. Estava em outro musical quando fui aprovada. Minha vida sempre foi de testes.
Que o diga Charles Möeller, que sofreu durante as audições. Afinal, foram 5 mil inscritos e 700 fizeram os testes.
— Poderia ter três elencos completos e ainda deixaria gente boa de fora. Isso é muito difícil — lamenta.


Sorte de quem ficou, como os paranaenses Hugo Bonemer e Igor Rickli. Ambos protagonizam o espetáculo na pele de Claude e Berger, respectivamente os líderes da tribo de hippies que invade Nova York para pedir o fim da Guerra do Vietnã. Em sua batalha pessoal, Igor venceu o próprio preconceito.
— Era o maior mauriçola. Achava que esse povo hippie não passava de um bando de lunáticos — conta ele, que hoje já ostenta um visual completamente riponga.
Hugo, que como Claude passa por diversas transformações, sentiu na pele todas elas. Inclusive ostentando um abdôme tanquinho:
— Emagreci nos ensaios. Minha mãe até me mandou uma caixa de paçoca porque acha que estou desnutrido.

Na pele da ruiva livre, leve e solta

Letícia Collin já é uma veterana nos musicais da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho. Fez com eles “O despertar da primavera”, e logo depois emendou nas audições de “Hair”.
— Fiquei sabendo do teste e decidi arriscar. Mas queria fazer a Jeanie. Se não fosse ela, não me interessaria — conta a atriz, que chegou a assistir à versão inglesa em Londres, onde esteve nas últimas férias.
A Jeanie em questão é uma ruiva livre, leve e solta, e na maioria das vezes chapada.
— Mais do que mostrar alguém que usa drogas deliberadamente, existe o contexto em que ela vivia numa fase de investigação e descobrimento da sexualidade também — defende Letícia, que em cena aparece grávida: — Acho ela admirável pois, apesar de toda a loucura, decide arcar com suas responsabilidades.
Além da barriga falsa, assim como o restante do elenco, Letícia fica nua no palco:
— Mais difícil é se movimentar com barriga postiça e vestidão.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Link Matérias sobre o espetáculo Emoções Baratas

http://www.futrico.com.br/ler.php?id=15336

http://bnpress.wordpress.com/2010/07/29/estreia-de-emocoes-baratas-e-i-love-pop-animam-estudio-emme-neste-fds-paulistano-bnpress-conta-tudo/

http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Artes_e_Teatro/Evento/Emocoes_Baratas.aspx?id=68926

http://twitter.com/marcoluque

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,jose-possi-neto-estreia-emocoes-baratas,587808,0.htm